terça-feira, 3 de agosto de 2010

A luz no fim do túnel existe?



Uma das certezas que o ser humano possui é de que sua passagem pela Terra tem um prazo. Um dia, todas as pessoas que hoje estão vivas não estarão mais, independente da crença do que se segue após a morte. Essa semana uma matéria me chamou atenção por tratar das experiências que algumas pessoas vivem quando chegam perto de morrer, mas sobrevivem.

Um estudo realizado pela Universidade George Washington, assinado por quatro médicos, questiona as sensações vividas por pessoas que estiveram perto da morte. De acordo com o estudo, tudo estaria relacionado com o funcionamento do cérebro durante esse período.

É comum pessoas que tiveram uma experiência quase-morte (EQM) relatarem uma sensação de deixar o corpo, ver luzes, um túnel, um túnel com luzes, as vezes até encontrar pessoas falecidas. Mas tudo pode não passar de um aumento na funcionalidade do córtex cerebral, área com uma grande quantidade de neurônos e responsável várias funções cerebrais, dentre elas as de percepção e consciência. 

Foram observados 7 pacientes terminais sedados, que sobreviviam com a ajuda de aparelhos. Quando os aparelhos foram desligados, a atividade do córtex cerebral ficava de 30 a 180 segundos bem acima do normal, o que poderia causar alucinações, justificando assim as experiências vividas por pessoas que sofreram EQM. 

Muitos céticos não acreditam nem mesmo nos relatos sobre EQM. Eu acredito que mesmo sendo comprovado a relação dessas experiências com o aumento da atividade cerebral no período que precede a morte, elas não são apenas alucinações produzidas pelo cérebro. Há quem prefira acreditar que não existe nada além do que a ciência consegue comprovar. Eu prefiro acreditar que há muito mais além disso, e todas essas experiências vividas por essas pessoas são apenas uma pequena mostra disso.

Mas espero não experimentar essas sensações tão cedo...

=*

Fontes:
Revista superinteressante, Jun 2010, pag 22

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